Esse é um blog que fala sobre Kardashian, vocês sabem bem. Gosto da família, das pautas, futilidades, mas também gosto quando elas se mostram reais e legitimamente inspiradoras (como nesse post aqui que mostra a força de uma Kim na sociedade em que vivemos sim).
Ontem, essa família, mostrou pro mundo todo como ser incrível, representativa e acima de tudo forte. Bruce Jenner tá longe de ser Kardashian de sangue, mas por mais de 2 décadas, 200 episódios e milhares de cliques mostrou que é o eixo e exemplo da família. Antes conhecido como um atleta olímpico americano, hoje padrasto das Kardashians, à partir de agora um herói.
Ao longo dos últimos anos, muito se especulou sobre a transição de Bruce Jenner. se plásticas eram notórias, o cabelo crescente era uma possível evidência e nessa última semana pudemos vê-lo vestido de mulher, mas ontem, finalmente, ele veio a público dar sua versão, falar sua verdade.
A entrevista foi para a jornalista Diane Sawyer, mulher centrada, certeira, fria, mas muito sensível. Pra quem achou que o programa seria sensacionalista e tudo pelo ibope, que nada, a entrevista foi direta e logo nos primeiros minutos matamos a possível curiosidade e ao longo de 2 horas sanamos dúvidas, mas, acima de tudo, tivemos uma lição de vida, foi arrepiante.
“Sim, eu sou uma mulher”. O tema transgênero tem sido cada vez mais discutido pela sociedade, mais do que o preconceito (que ainda, infelizmente, é enorme), as pessoas tem muitas dúvidas e acho isso natural, mas depois da entrevista de Bruce Jenner, muita coisa mudou e isso é só o começo, pois em julho Bruce lança uma docusérie que mostrará toda a sua transição. Com isso, de forma franca e honesta, Bruce usou da sua notoriedade pra trazer o tema à tona e a tv americana mostrou no horário nobre algo que deve ser debatido e desmitificado, e assim foi.
Vou tentar resumir os destaques da noite, mas o simples e principal é que Bruce contou que essa mudança não é recente e sempre se sentiu assim, no corpo errado. Bruce admirava as mulheres e se via nelas, mas preso no seu corpo de homem. Com o tempo, houve tentativas e desistências de mudanças, mas com a idade – e o medo de ter vivido uma farsa – ele decidiu se abrir, servir de exemplo para o mundo e também poder usar esmaltes em paz, segundo o próprio :)
Sobre sexualidade, e essa é uma dúvida recorrente: Bruce contou que não é gay e muitas pessoas confundem identidade de gênero com orientação sexual. Ele ainda acrescentou que nunca se envolveu com homens e que no momento se considera assexuado, enquanto ele se encontra nesse novo mundo.
Também disse que essa foi a última entrevista com o nome de Bruce, ele não revelou a nova identidade e também prefere ainda ser chamado com pronome masculino, mas à partir de agora será visto como – e com roupa de – mulher. Ainda acrescentou que não sabe se fará a operação de redesignação sexual (se fizer, ninguém saberá) e que quer aproveitar esses próximos anos se (re)conhecendo.
Sobre a aceitação da família: Dos filhos Jenner, os 4 mais velhos aceitaram e apoiaram naturalmente, inclusive Brody Jenner mencionou que agora “faz todo sentido”. Sobre Kylie e Kendall, ele entende a dificuldade de ambas assimilarem, especialmente por conta da idade. Ele contou que elas descobriram da maneira mais inusitada, um tempo atrás, Kendall ligou a câmera do computador para ver se a Kylie estava pegando suas roupas, eis que ela vê seu pai com roupa de mulher.
Depois de muito tempo sem tocar no assunto na casa das Kardashians, a primeira – e que mais apóia – é a própria Kim. Ele brincou que ela disse que se for pra ser mulher tem que se vestir bem e toda trabalhada no fashionismo (essa expressão foi por minha konta ;D). Com o tempo, Kourtney também aceitou a situação, mas apenas se preocupou com a reação do Mason, que já é maiorzinho e viu o avô na figura masculina.
A surpresa ficou por conta da reação Khloé, ele disse que ela foi a que mais teve dificuldade em aceitar a transição, compreensível, visto que a notícia foi dada na época do seu contubardo divórcio e ela via no Bruce sua maior “figura” masculina. Mas o que importa é que no final todas apoiam e admiram sua força e braveza em encarar uma sociedade tão preconceituosa e desigual.
Entre as mensagens deixadas pelos filhos e as duas primeiras mulheres, a única que não quis comentar durante a entrevista foi a Kris Jenner. O que se especula é que ela não aceitou ele do jeito que era e resolveu se separar. Olhando assim podemos “julgar” o egoísmo e insensibilidade, mas também podemos imaginar o baque inicial.
No final da entrevista, Bruce falou que está dizendo adeus à percepção que as pessoas tem dele e não ao que ele é para ele mesmo. Depois pediu para que as pessoas tivessem mente e coração abertos, ele não é uma má pessoa, apenas está fazendo o que é certo para ele.
Bruce me fez chorar, me emocionar e pensar. Bruce mostrou que mais do que nunca precisamos respeitar as pessoas e suas escolhas, é tão simples. Precisamos nos colocar no lugar delas, sabe empatia? Ver, nesse caso, o quanto elas sofrem para se aceitarem, mas, especialmente, serem aceitas pela sociedade. Seja qual definição elas tiverem, aliás, não precisamos definir ninguém, apenas aceitá-los como são, seja quem for e como for.
Bruce disse que essa era sua causa na vida, que Deus o colocou no mundo para enfrentar isso e lidar com essa questão, logo, ele usa de sua notoriedade para discutir a causa e tentar diminuir o preconceito. E o gesto de Bruce não só toca os que sofrem com a questão de transgênero, mas serve de exemplo para a qualquer ser humano que sofre com uma perspectiva de vida diferente. Um gesto assim, inspira dos casos mais banais aos mais profundos.
Sem nenhum exagero de uma kardashianática assumida, essa entrevista do Bruce foi um importante passo para a nossa sociedade. Se alguém parou para refletir sobre o tema, já é um avanço.
Hoje, tenho mais fé nos seres humanos e esperança que as pessoas sejam mais sensíveis e menos cruéis, mas acima de tudo, tenho certeza que a próxima geração, já considerará um Bruce, uma Kim, você ou eu, todos iguais, afinal, é simplesmente isso.
Eu não tenho mais curiosidade em saber qual é seu novo nome, se começará com K ou J ou qualquer letra do alfabeto, a lição de vida, de força e de coragem falam mais alto que qualquer coisa. Como dito na entrevista, Bruce não é só um atleta, mas um herói e guerreiro pra encarar, mostrar e ensinar sobre igualdade. Obrigada por compartilhar sua vida com a gente.
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Abaixo, um pouco da repercussão da entrevista e no meu instagram tem mais alguns trechos, se eu achar a entrevista completa atualizo aqui!
Ah que lindo, chorei tanto na parte que a mãe dele falou, ah se todos os pais fossem assim! Não entendi o tweet do Kris Humphries, ele tava tipo zuando o Bruce ?
Ainda não vi, mas ouvi dizer que foi uma baita aula de identidade de gênero e orientação sexual na TV, super serviço público. Sobre a Kris, o Perez Hilton tentou garfar falando isso dela não apoiar e por isso não apareceu, mas ela tuitou dizendo que tanto apoia que tava assistindo o programa do lado do Bruce.
Pelo que eu subentendi, a produção (ou a propria familia) decidiu que era mais um programa sobre Bruce Jenner do que do padrasto das Kardashians, e por isso apareceram os filhos do primeiro casamento,, mas não as meninas (até onde eu vi)
texto lindo e muito sensivel !!! parabens tereza ficou maravilhoso
que post sensível, thereza. não é a toa que você é uma das melhores blogueiras desse país…. concordo demais com você quando disse que “Se alguém parou para refletir sobre o tema, já é um avanço.”. espero que, com essa exposição dele, essa questão venha a ser mais discutida e melhor entendida pela sociedade. se já é tão difícil para nós mulheres cis sermos respeitadas nessa sociedade, imagine para uma mulher trans. :~ as pessoas têm que julgar menos e ter mais empatia pelo próximo.
A entrevista foi linda, demonstrou muita força e coragem. Mas uma pena certos comentários ignorantes de pessoas que desconhecem a questão de identidade e gênero sexual, é lastimável que nos dias de hoje as pessoas tenham dificuldade de aceitar questões como essas.
Então, até vc postar ontem no insta e sabe, a Ru Paul tem uma frase “if you can’t love yourself how the hell you gonna love somebody else” as pessoas tem que aprender a se amar e se aceitar como são e só então poderão amar e aceitar o próximo, não acompanho a família mas vou ver a entrevista completa pq definitivamente acho que posso aprender um pouco com ela e me tornar uma pessoa melhor.
Até vc postar no insta não sabia quem ele era e sua história :)
Sabe, Thereza, vc já era de longe minha soulmate no mundo dos blogs e afins, mas depois deste post MAGNIFICO, vc subiu absurdamente no meu conceito, não como blogueira, mas como ser humano! Nos conhecemos rapidinho no Village, rimos um bocado pq eu um dia chamei o Gucci de Uber (mas já me desculpei, ok?!) e te digo, vc hoje figura no meu seletíssimo top 10 de melhores pessoas do mundo, e te falo que os demais são pessoas da minha família! Chorei pencas com esta entrevista pq não consigo parar de pensar no quanto de dor há nisso tudo, mas na bravura infinda que há neste ato dele, de finalmente parar de lutar contra o que ele é e admitir que ele é perfeito assim, e se aceitar e de ficar sereno com a decisão tomada. Muito perfeito! Parabéns pro Bruce!!!!! Vc tb está de Parabéns!!! #melhorpessoa #melhorblog #melhormundo
arrasou The!!!
No meu trabalho há um caso de transgênero, entrou como homem mas anunciou há pouco tempo que passaria a se vestir e gostaria de ser tratado como mulher. Saiu até uma notinha no Globo (acho que foi plantada pela própria Comunicação Social como maneira de divulgar aos funcionários para que ninguém estranhasse).
Foi e está sendo um rebuliço só, as pessoas simplesmente não têm maturidade para tratar desse assunto ainda, a principal polêmica é “que banheiro ele vai usar”? Acho triste e procuro me colocar no lugar dessa pessoa, que já deve ter sofrido muito e se depender de retrocesso da nossa sociedade, vai continuar sofrendo…
Vou procurar a entrevista no Youtube, deve ser realmente uma lição de vida…
Aí você pensa – aqui está uma pessoa que passou UMA VIDA se sentin mal consigo mesmo. Acredito que a maioria aqui tenha 20, 25, 30 anos (eu mesma tenho 24) – de pessoa pra pessoa, é dificil imaginar como deve ser passar mais 30 anos infeliz. Não importa qual é a questão dele e qual é a sua, se você entende a dele, se acha nada a ver, se sua religião diz ser errado, nós dois somos pessoas, cada uma com suas questões. Não vejo como não ter empatia. Não vejo como reagir com falta de respeito. E se sua primeira reação foi assim (o que dá pra entender, o Brasil é um dos países que mais mata transexuais no mundo, e ao memo tempo a questão quase nunca é aborbada aqui. Essa semana meso conversei com um UNIVERSITÁRIO que achava que transexual, a palavra mesmo, equivalia a prostituta/o) tá aqui a oportunidade de se educar, de olhar pras pessoas de outro jeito. O estranhamento é normal, mas google tá aí, um estranhamento inicial não precisa virar um preconeito, pode abrir as portas pra gente se educar e tentar entender os outros como queremos ser entendidos – mesmo pra quem não concorda.
The, parabens por ter tocado em um assunto tao cheio de preconceitos de uma maneira tao sensivel e ate didatica, ao contrario de algums blogs que fizeram ate piadas. Espero que a atitude dele chame a atencao para a causa trans, ate porque ele é uma minoria dentro dxs trans, que sao diariamente tao marginalizadxs. :heart:
Achei o post realmente muito lindo e me deixa muito feliz poder entrar num blog que eu amo para ler sobre minhas “futilidades” e saber que de fútil aqui não tem nada. Foi muita coragem da parte delA.
Só peço que tenha mais cuidado com o gênero na hora de escrever a matéria. Se o Bruce, nascido homem, se sente uma mulher, logo “ele” vira elA. Ela não é um homem trans, mas sim uma mulher trans.
Oi Anna, que bom que gostou do post! É importante sabermos ter a hora de falar de futilidades e de coisas sérias.
Sobre a questão de pronomes, o próprio Bruce disse na entrevista que prefere ser chamado por ELE, tá escrito no post :)
bjs!
Impressionante a coragem do Bruce.
Tem todo o meu respeito.
Tenho um problema absurdo com o uso da palavra “herói” para definir Bruce Jenner, apesar de achar que seu caso pode, sim, ser transformador e sobretudo inspirador para um montão de gente e para a sociedade em geral. Porém… Herói para mim é o travesti/transexual, anônimo ou não, que sempre foi honesto com a sua condição, que sempre abraçou sua verdade, que sempre se RESPONSABILIZOU pela sua própria identidade, apesar de todo o preconceito que está enraizado na nossa cultura. Herói não é quem faz o teatro de marido-heterossexual-pai-de-família durante décadas, envolvendo pessoas alheias (esposas, filhos) numa trama de mentiras e complexidades e feridas emocionais que nunca cicatrizam. Herói é quem enfrenta mãe, pai, família e amigos sem mentir para ninguém, sem enganar, sem dissimular. Herói é quem talvez não se sinta à vontade de se revelar transexual para o mundo, mas pelo menos não se casa com alguém para fingir ser algo que não é e encaixar nos moldes enquanto engana um monte de gente (e a si mesmo). Esses muitas vezes são chamados de lobos solitários, os “esquisitões”, os “solteirões”. E, vejam bem, heróis assim (os meus heróis) sempre existiram na história da humanidade, inclusive em épocas muito mais conservadoras que a nossa, quando identidade de gênero não era algo sequer discutido. Então, que o caso de Bruce seja inspirador para que as pessoas sejam honestas consigo mesmas e sobretudo com as outras. Que as pessoas se responsabilizem por sua própria IDENTIDADE. Para que outras mulheres como a Kris não sejam enganadas por seus maridos heterossexuais atletas musculosos perfeitos que um belo dia decidem contar que na verdade “são mulheres, sempre foram mulheres” (e se elas não “aceitarem”, bom, serão julgadas como “egoístas” ou “preconceituosas”). Porque todo mundo aqui é muito aberto e o Bruce Jenner é um grande herói, mas se o seu marido vier com uma revelação dessas depois de 30 de casamento-teatro e 3 filhos em comum, aí eu gostaria de ver o nível das “mentes abertas e tolerantes”. Se isso acontecer com você, sim, você vai ter pena do seu marido e raiva da sociedade e vai lamentar por que não éramos mais avançados , seria tão melhor se seu marido pudesse ter sido “ele mesmo”. Sim, você vai transferir a culpa à sociedade, vai sofrer mas vai aceitar e até apoiar o seu marido. Mas nada vai tirar da sua cabeça que você viveu uma FARSA durante 30 anos e que você foi USADA como atriz secundária no teatro de alguém.
Ei, Lia.
Só a título de informação, pois não sei se você assistiu a entrevista inteira, o Bruce não enganou nenhuma das 3 ex-esposas, como ele cita na entrevista. Todas elas sabiam que ele não se sentia confortável vivendo como homem.
Além disso, ele também explica sobre a diferença entre gênero e orientação sexual. Apesar de se identificar como mulher, ele se sente atraído sexualmente por mulheres, ou seja, não fingia que sentia desejos e amava suas esposas.
Post muito bom e tocando numa temática mais que atual e que ainda hoje enfrenta barreiras. :clap:
Vou assistir ao documentário AGORA.
o cara pode ser mulher, trans, lésbica num corpo de homem, tá tudo blz, mas essa cara dele transfigurada não assusta vcs não. Como é que a pessoa destrói a cara desse jeito, por livre e espontânea vontade? Aliás, a família é de assustar. Kim tá indo pelo mesmo caminho com aquele bico de pato donald.
Thereza, acompanho o blog há tempos…gosto dos teus temas levas, divertidos e com muita informação positiva. Acredito que este post, especificamente, tenha sido um dos teus melhores! Sou graduanda do curso de Direito e ano passado defendi meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC/Monografia) exatamente sobre esse assunto, todos os aspectos psicológicos e jurídicos acerca do transexual. É uma luta diária desses indivíduos, tanto para se aceitar quanto para familiares e amigos, e o que o Bruce fez e falou ao dar essa entrevista é de aplaudir de pé. Coerente, sucinto..enfim, simplesmente um “tapa na cara” da sociedade ainda tão preconceituosa. Todavia, uma ressalva, colocaste “pronome” no teu texto, o certo é “PRENOME”. Pronome é forma de tratamento, ELE, ELA, VOCÊ, TU; Já quando ele fala sobre como quer ser chamado, vulgo ‘nome’, é PRENOME o correto. Grande beijo, meus parabéns pelo blog!
Não vi nenhuma lição de vida no caso do Bruce Jenner. Não é motivacional,não é inspirador, é apenas uma realização de um desejo repirmido. Ele é homem ,mas queria ser uma mulher. Foi lá e resolveu o problema. Ponto final. Ele não deve ” morrer” e nem ser discriminado por isso, mas suas escolhas tem consequencias. Até por que ele foi casado,tem vários filhos, enteados e netos. Impossível as pessoas envolvidas simplesmente dizerem ok, agora você é uma mulher, papai! Estamos felizes por isso! Tampouco acredito que a Kris seja egoísta. Egoísta foi o Bruce. Basta apenas analisar as histórias. Dificilmente a Kris nao se sentiria enganada…Aceitar alguém do jeito que é,não significa concordar com suas atitudes. O Bruce tem o direito de ser quem quiser ser, deve continuar sendo amado pela sua essencia, mas achar que tudo isso uma lição de vida é meio que forçar a barra.
Oi. apenas para esclarecer, acho muito relevante tratar desse tema mas temos que ter cuidado com algumas coisas.
Bruce está se assumindo como mulher, independente de como queira ser chamado, está dizendo que é uma mulher, essa é sua identidade de gênero. Sua orientação sexual, sua atração continua sendo por mulher, mas nesse caso, é gay sim, pois sendo mulher sua orientação é por outras mulheres, é uma mulher transsexual lésbica. Seria hétero somente se, sendo mulher (mesmo transexual) sentisse atração por homens.
Thereza seu texto foi brilhante e a entrevista do Bruce está até agora na minha cabeça. Acompanhei pelo periscope. Emocionei me e hoje mais uma vez me emocionei ao tentar me colocar um pouco no lugar nas pessoas dessa família. Eles são sem dúvida alguma um exemplo. É uma grande lástima que algumas pessoas não tenham a sensibilidade necessária para captar a grandiosidade do ato e a força dessa família. Amor, respeito e união acima de tudo. Só não quem passou por nenhum momento difícil e de turbulência na sua vida e em sua família para não reconhecer a força que eles tem e a determinação de estarem juntos acima de tudo. Ele nunca enganou ninguém, mas não consigo mensurar os seus conflitos, a dificuldade que deve ter tido em se aceitar e depois como lidar com a expectativa que família tinha em relação a ele. Eu não sei se as pessoas aqui convivem ou conviveram com homossexuais (sei que é uma condição diferente de Bruce), mas convivi com um rapaz que lutava muito contra sua natureza, contra sua essência. Ele não se aceitava e depois de uma longa jornada ele assumiu quem ele era, mas a família não o aceitou, não o apoiou. O julgamento da sociedade já é suficientemente penoso no dia a dia e sua família não apoiar suas decisões e não lhe aceitar é ainda pior. Infelizmente a história não teve um final feliz e eu sinto tanto por ele. Eu acredito sim que o ato de coragem e heroísmo de Bruce pode salvar vidas. É muito fácil julgar os outros quando você mesmo está numa condição de encaixe nos padrões tidos como normais na nossa sociedade. É preciso sim coragem para ser diferente e estar à frente de uma sociedade presa no preconceito.
Chorei horrores nesta entrevista.
No começo, também não entendi mto o por que da Kris não comentar nada, mas com certeza deve ter sido e está sendo difícil para ela e também acredito que eles não quiseram que esta entrevista fosse sobre “o pai das Kardashians é transexual” e sim “Bruce Jenner é trans e está assumindo quem ele realmente é depois de tantos anos tentando agradar o mundo”.
Esse ex marido da Kim é um ridículo heim! Aff…
gente eu me considero cabeça aberta ,tenho ,primos gays,amigos ,mas para mim que acompanhava-os foi um choque imagine para a mulher,ele era um tipo macho alfa,repressor que criticava a postura das meninas,se fosse a primeira mulher mas a quarta 6 filhos ele deveria ter sido honesto ,a pessoa tem o direito de saber com quem esta casando,por isso peço aqueles que passam pelo mesmo dilema sejam honestos com vcs e com os outros porque não afeta somente sua vida a de quem os cerca tb.
Eu não sei,acho muito estranho uma pessoa que diz ter a alma feminina gostar tanto de avioes,motocicletas ,esportes radicais,tipico de homens,e ser também tão conservador, o acho um pouco controverso,essa coisa de heroi também é um pouco sensasionalista,um cara que se camufla 65 anos teve tres casamentos,10 filhos ,viveu tudo ja ,agora o que tem a perder?nada
BOM DIA,GOSTEI DO TEXTO,ACHEI TOCANTE E COERENTE.
NÃO ACHO QUE A ATITUDE DE KRIS JENNER TENHA SIDO INSENSÍVEL NEM EGOÍSTA: VC PASSAR 20 ANOS COM UM HOMEM,QUE DEPOIS SE ASSUME COMO MULHER,NÃO DEVE SER FÁCIL.EU ME SENTIRIA ENGANADA.É CLARO QUE AOS POUCO AS COISAS SE ENCAIXAM,MAS ACHO DIFÍCIL ALGUÉM NA POSIÇÃO DELA TER UMA POSTURA DIFERENTE
Comecei a v o programa so pra v um monte de mulheres gostosas e rabudas.
Quando o vi o velho virandp mulher fiquei chocado. Q bosta bicho!!!
O q compensa no programa sao as rabudas!!!