Pense  •  04 abr 2017

A nova ordem do varejo de moda

Ano retrasado fiz esse post falando que “alguma coisa está fora da ordem” e, música à parte, estava… na realidade ainda está! Era o início da crise no país, mudança econômica global, novas formas de consumir, outros meios de comprar e no final: a internet! O texto falava do lado editorial, com o fechamento de revistas, do nosso consumo mais consciente, mas também de como as marcas estavam pisando no freio no quesito offline, tudo pra entender a tal demanda digital. Quase dois anos depois, talvez não tenhamos respostas oficiais, mas o panomara segue em observação.

Recentemente li duas ótimas – e assustadoras – matérias, uma no Business of Fashion chamada, “Se atualize ou morra” e no Business Insider chamada “O Apocalipse do varejo”, no qual elas citam a revolução do varejo, marcas falindo e como as vendas digitais vem engolindo o offline. Os títulos são assustadores, bem como a situação.

Só no último ano temos acompanhado uma grande transformação no varejo, pra contextualizar, cito algumas marcas que estão se reposicionando em busca de uma nova chance: Macy’s vai fechar 68 lojas, mas ok, ainda ficam 700; JCPenney fechará 138, mas ainda restarão 900, e ainda tem a outrora mega popular Sears, que tá fazendo as contas pra saber se deixa alguma aberta pra contar história.  Sabe o que acontece quando lojas âncoras balançam? Todo o varejo treme. E o ano mal começou, e o BoF prevê que pelo menos outras 8 grandes lojas de departamento possam entrar com pedido de falência só nos EUA.

E das gigantas, as que fazem a moda girar, mais uma leva de marcas deram sinais de crise: J.Crew vem sofrendo com prejuízos crescentes (inclusive ontem foi anuciada a saída de Jenna Lyons); Kate Spade busca comprador pra injeção de capital; BeBe está fechando todas suas 170 lojas apenas pra focar no online; a luxuosa Neiman Marcus tem uma dívida bilionária. No quesito falência oficializada, a BCBG Max Azria, que até ano passado desfilava na NYFW, entrou com pedido de falência nesse mês. Além dela, marcas jovens como American Apparel e The Limited, também seguiram nessa onda, com intuito de reestruturação. Isso sem falar do caso Naty Gal, do apogeu à queda, é dos casos mais notórios dos últimos tempos.

Sabe aquelas pequenas lojas de shopping, que não são uma grande fast fashion ou uma loja de departamento, mas elas existem e funcionam desde que o mundo é mundo e a moda era moda? Tão fechando! A moda local, a loja de bairro vem perdendo espaço pra ele, pro online!

E a matéria vai além e cita a falência do sistema shopping. Lá fora a pegada é um pouco diferente, mas ainda alarmante. Ver uma gigante fechar, impacta a economia e até o aspecto cultural, afinal, ir ao shopping é mais que comprar, é experiência, é entretenimento. O que vai acontecer? Não sei.

E aqui no Brasil, você imagina esse cenário? Pois bem, ele pode acontecer, esse é um movimento global que vai além de uma simples adaptação ao digital, mas também a força de um novo movimento de consumo consciente  e desacelerado. Mas ainda assim, a internet é a responsável, você se imagina fazendo compras apenas no online?

Ano passado postei sobre a dificuldade de comprar em loja e sermos bem atendidas, lembram? Esse é um problema real e que sem dúvida pode ser o diferencial de marcas que querem se manter com suas lojas físicas. Treinamento de funcionários, lojas que funcionem como espaço além da compra, criar uma experiência… esse é o caminho! Você pode até comprar mais no online, mas o ao vivo será preciso pra posicionar uma marca, afirmar uma identidade e criar uma memória. Lá fora esse novo sistema é realidade e por aqui só espero que chegue logo.

Já citei aqui o case da Amaro, que nasceu no digital, mas tem seus guide shops justamente pra aproximar o consumidor. Recentemente a Beleza na Web foi outra que fez o caminho inverso (tem matéria interessante no Meio & Mensagem sobre) e, se marcas originalmente online, estão buscando um lugar no shopping, burrice é das marcas que possuem lojas físicas prioritariamente não se posicionarem.

O que fica é que os tempos são outros, gostamos de comprar, de gastar com umas brusinhas, mas cada vez mais vamos querer comprar com qualidade e experiência. As marcas vão ter que nos cativar!

E vocês, tem comprado mais online ou offline? O que esperam de uma experiência no shopping e o que gostariam de viver no futuro digital?!

 

 

Anterior
Próximo
Comente Aqui

31 comentários em "A nova ordem do varejo de moda"
  1. Mayra B.
    04 abr 2017 // 07h21

    Uau, que texto! Que maravilha ler um texto interessante, relevante e atual como este! Parabéns Thereza!

  2. Luenne França Coelho
    04 abr 2017 // 09h25

    Confesso que não tenho muito saco e nem energia pra comprar roupa em loja. Acho muito cansativo experimentar roupas, sendo mal atendida então… Sem dúvidas o atendimento é o maior peso nas minhas decisões de compra. Lembro de querer a blusa Team Kardashian da Melon Melon a tempo pro Mgd 2 e liguei pra eles pedindo pra postarem no mesmo dia pra dar tempo de chegar, a Anita foi um amor, respondeu meus emails super rapido e em coisa de meia hora já tinha me dado o rastreio da blusa, além de alguns dias depois me perguntar se a encomenda já tinha chegado e se eu estava satisfeita com o produto. Sem dúvidas foi uma excelente experiencia, mesmo tendo esquecido a blusa num hotel algumas semanas depois e só ter restado história pra contar.

  3. Johara Mattos
    04 abr 2017 // 09h53

    Definitivamente eu tenho comprado mais on-line. E nem só pelo atendimento ruim na loja física, mas também pela variedade de produtos disponíveis e pela facilidade de nem precisar tirar o pijama pra fazer a compra dos sonhos. Porém, ao comprar na loja física, a experiência é totalmente diferente. Sentir o tecido da roupa, colocar o sapato no pé, ir no provador… tudo isso recompensa a compra pessoalmente. Treinamento para vendedores e realizar algum “xamego” pros clientes que vão ate aloja, pode ajudar a se manter mais firme nessa “revolução digital do varejo”

  4. Carol Reolon
    04 abr 2017 // 09h54

    Eu adoro shopping… Mas também adoro supermercado, farmácia e qualquer lojinha de bairro.
    Gosto de buscar oportunidades únicas, mas morro de preguiça de loja de departamento toda bagunçada. Por isso gosto de comprar online. Fica tudo estruturado, bonitinho.
    É preciso uma readequação desses ambientes as novas tendências sim.

  5. Thais
    04 abr 2017 // 11h01

    Compro quase que tudo exclusivamente online, ao vivo não tenho paciência para ficar pesquisando de loja em loja pra decidir o que eu quero, me sinto constrangida em entrar em lojas com vendedores pq sei q eles vão ficar me empurrando coisas e ficar de cara feia se eu não comprar nada. No online posso pesquisar, decidir e comprar sem nenhuma interferência.

  6. Raquel
    04 abr 2017 // 11h21

    Excelente matéria Thereza! Acho que ainda não estamos muito preparados para isso não, mas acredito que de qualquer forma o futuro nos obrigará a adaptarmos as compras on-line, inclusive de outros itens essenciais além da moda! Adorei a pauta, beijos :kiss:

  7. Mayara Cordeiro
    04 abr 2017 // 11h25

    Sou adepta das compras offline. Quando tô na vibe de comprar, e estou cada vez menos consumista, gosto de provar, sentir o tecido, comparar os preços, pois só compro o que preciso e tenho dado preferência à peças básicas e de boa qualidade, que vão durar mais. Se a experiência de compra é boa, acabo voltando. Não compro on-line pq o frete aqui para Maceió raramente compensa e o serviço dos correios é aquela coisa, né?

  8. Patrícia
    04 abr 2017 // 12h04

    Acho que além de repensar o atendimento e experiência de compra, está na hora de rever os preços!! Os produtos estão cada vez mais caros e a qualidade só decai. Uma brusinha hoje não é menos de 70 ~ 80 reais (sendo bem otimista)! A realidade dos consumidores hoje é outra, acredito que as marcas devem investir nesse reposicionamento diante do cenário atual. Além disso mudaram as prioridades. Hoje em dia gasta-se mais com lazer e entretenimento, diminuindo o consumo de bens materiais (digo isso com base em minha experiência pessoal e de pessoas próximas). Em relação ao modo de comprar, online x offline, na minha opinião nada supera a experiência de vestir a roupa, sentir o tecido, olhar como ela fica direitinho no corpo. Apesar do péssimo atendimento, da bagunça de algumas lojas de departamento, na canseira que às vezes dá na busca por uma brusinha, ainda prefiro comprar offline. Porém, as lojas precisam repensar essa experiência de compra para voltar a atrair o consumidor.

  9. Helo Inoue
    04 abr 2017 // 12h35

    Compraria muito mais online se houvessem fotos melhores as medidas reais disponíveis
    A Scala da minha cidade fechou, quis recorrer ao site. PIORES FOTOS EVER !
    Outra marca que gosto mas judia na hora das compras online é a Farm. Desde que achei um grupo no facebook sobre a marca tenho feito melhores compras no site, pq discutimos a qualidade dos tecidos, o caimento, inclusive desisti de peças que tinha amado e amado peças que não tinha visto graça.

    Parabéns pelo texto maravilhoso, Thê
    beijão

    • 05 abr 2017 // 11h23

      The, adorei o texto! Trabalho com Marketing e estou lendo bastante sobre esse comportamento das marcas, que estão precisando se reinventar para atingir o consumidor final e se adaptar ao online. Não tem mais como fugir do on…

      Eu adoro comprar online (teve uma época até que fiquei meio viciada nisso, até que clonaram meu cartão e dei uma segurada), mas não resisto um Shopping..simplesmente adoro ver de perto, experimentar, analisar a peça…Acho que é bem o que você disse, o shopping não é só comprar, é uma experiência, lazer, entretenimento. Investir em um atendimento qualificado é fundamental, seja on ou off. Afinal, todo mundo gosta de ser bem tratado, não é mesmo?

      beijos! :kiss:

  10. Bruna
    04 abr 2017 // 12h58

    ÓTIMO post, The! Tenho comprado muito mais online, até porque não tenho paciência para shoppings, lojas e aquele movimento todo. E é esquisito, porque já vivi isso e amava tanto, tanto! Além disso, diminuí muito o consumo próprio no último ano. Acredito que estejamos mudando, nossa consciência para compras também, o que afeta diretamente o varejo, como você explicou tão bem.

  11. Luiza
    04 abr 2017 // 13h05

    Adoro comprar online e praticamente só compro assim… fico triste de ver marcas menores fechando como foi o caso da Quinta Geração (loja do bom retiro c mtas brusinhas lindas a baratas) e tbm Revenda Fashion, o jeito é apelar pro Oqvestir / similares em épocas promocionais…. Podia fazer um post de lojas mais acessíveis como a Amaro, por ex. Otimo Post, The! Vc é diferenciada :D

  12. Andik
    04 abr 2017 // 14h48

    Ainda não me sinto 100% confortável em comprar roupa online, gosto de pegar no tecido, experimentar…
    Sou super cliente de fastfashion, mas tbm compro em lojinha de bairro (na primeira mais do que na segunda).

  13. Mônica Teixeira Iribarrem
    04 abr 2017 // 15h05

    Ótima abordagem do assunto! Eu não consigo me adaptar ao comprar online! Eu gosto de usar meus sentidos, preciso tocar, provar, olhar… amo passear no shopping, ou em centrinhos… sou fã das experiências. Adoro dar um tempo, tomar um café, observar o comportamento das pessoas. Eu não sei ao certo o que irá acontecer com o varejo, mas muitas vezes as coisas mudam drasticamente… não sabemos como a nova geração irá reagir… ainda tenho esperança! O varejo pode ser reinventado! :kiss: :heart:

  14. 04 abr 2017 // 16h30

    amei o blog perfeito

  15. Luisa
    04 abr 2017 // 16h43

    Eu ando comprando só online!
    Make só compro online há tempos, e agora sapato e roupa também tenho comprado. Ok que moro no interior de Minas e aqui na minha cidade as opções são poucas (e as mesmas coisas em todas as lojas) e não tem grandes lojas, fast fashion nem shopping. Mas nem lembro a última vez que comprei roupa numa loja da minha cidade. Ando preferindo garimpar na internet, justamente pela falta de opção no offline!

  16. Paula
    04 abr 2017 // 17h40

    Oi, The!
    Muito bom o tema! Pessoalmente, tenho comprado bem menos roupas do que há uns dois anos, pelo menos, mas desde então, quando compro, em 90% das vezes é pela internet. Me identifiquei com a menina que falou acima que já gostou muito de comprar em shoppings. Também já gostei muito, mas ultimamente não tenho o menor saco! Quando penso na chatice das filas, do mau atendimento, bagunça das prateleiras ou cara feia das vendedoras, dá um desânimo de ir no shopping, isso sem contar o fato de que quando preciso de um produto específico nunca que acho do jeito que eu quero, e olha que não moro numa capital tão pequena…

  17. Isabella Bernat
    04 abr 2017 // 18h58

    Amoooo quando você faz textos assim!!!!!

  18. Claudia
    04 abr 2017 // 22h58

    Oi The reza,
    Ótima matéria.
    Eu faço as compras on-line kd vez mais. E muito com uma amiga nos EUA , que compra on line também. É mais prático. Gosto muito da Básico . A Zara brasileira faz falta ter site. Não sei pq lá fora é tão mais fácil.
    Vc vai certo modo que quer e pronto.
    É o futuro.

  19. luciana*
    04 abr 2017 // 23h17

    Eu detesto lojas. DE-TES-TO! Então me deixa felizver que cada vez temos mais opções online. Compro comida, compro sapatos, compro viagens, compro livros, compro muita coisa, mas talvez eu ainda não esteja preparada só para comprar online porque eu realmente preciso experimentar roupas antes de levar pra casa. Experimento até sutiã. O problema é que não temos uma padronização nos tamanhos, e um 36 em um lugar pode ser um 40 em outro. Mas tirando isto, acho shopping um pesadelo.

  20. Mariana
    05 abr 2017 // 03h44

    Não sou de comentar, mas sou “fã” do blog há uns 8 anos.
    Trabalho em uma boutique de sapato e tentarei traduzir esse post pra o meu chefe.
    Trabalho em uma loja de sapato, que o lema número 1 eh o customer service. Justamente pq hoje em dia todo mundo comprar online. Na zappos, com free shipping and return.
    Como falei, nosso lema ehcusotmer service. Temos muito clientes que voltam na nossas lojas pelos serviços. Medimos tamanho do pé, o que hoje em dia eh muito raro se ver uma loja fazendo, tem gente q se sente ofendido se pergunto se quero medir o tamanho do pé dela.
    Enfim, esse post diz muito da atualidade.
    A coloca o line tem fechado mts lojas

  21. Chris Anelise
    05 abr 2017 // 13h46

    Que texto bacana, The! Parece um artigo hahahah
    Bom, em relação aos shoppings começarem a entrar em declínio não me assusta. Isso já aconteceu para que o mesmo chegasse no topo. Antes o lugar de socialização, entretenimento, compras etc eram os mercados públicos e antes deles eram as feiras livres. Então, as mudanças que aconteceram foram sempre pra garantir maior conforto para os usuários, para os fregueses e tal. Então, a compra online é bem isso, pra que maior conforto do que comprar algo diretamente de casa? E ainda sem nem pegar em dinheiro. Isso mexe e muito com aspectos sociais, políticos e econômicos do mundo todo.

  22. IZabel
    05 abr 2017 // 15h03

    Gente você é tão chique super bem informada rs
    90% das minhas roupas (incluindo lingerie) e cosméticos (incluindo perfumes) são comprados online
    30% dos calçados compro online
    Bolsa era o único item que só comprava ao vivo, até hoje priorizo isto, mas descobri marcas que vendem exclusivamente online como a adô atelier por exemplo e me rendi.
    No online a variedade é gigantesca, existem opções de lojas específicas por estilo, exemplo retrô… os preços quase sempre são amigáveis e eu posso olhar e re olhar uma peça zilhões de vezes sem chatices ou constrangimentos e quando tenho messssmo certeza vou lá e compro a hora que quiser/puder.
    Essa é a minha experiência. Mas mesmo gostando muitíssimo de comprar online ficarei triste se as lojas físicas sumirem.

  23. Glau
    05 abr 2017 // 15h38

    Muito interessante refletir sobre os rumos do varejo, os hábitos de consumo… Adorei o post!
    Acho que no Brasil de um modo geral todos erram, e muito feio! Lojas físicas com vendedores de cara feia (pra trocar algum produto então, nem se fala!), de má vontade ou intimidadoras. Lojas online com falta de informações nos produtos, fotos de péssima qualidade ou até mesmo completamente fora do real! Tudo com preço abusivo que não corresponde nem de longe à qualidade! Tem muita coisa pra repensar aí viu….
    bjinhos

  24. Flávia
    05 abr 2017 // 16h13

    Thê, como assim a BCBG está falida??? Meu Deus! É minha marca preferida da vida inteira! É a minha parada obrigatória nas viagens (em mais de uma filial, inclusive).

  25. Karizia Castelo Feitosa Peixoto
    06 abr 2017 // 15h43

    Oi, Thereza, adorei a matéria, esse tema é super atual e importante, gosto de comprar on line, receber pacotinhos e tudo, mas adoro fazer compras “ao vivo”, pegar no produto, provar, ver se fica bem, acho que nada substitui essa experiência, acredito que o que ta faltando, coo você fala em outro post, é a forma como as marcas tratam seus clientes, vendedoras mal educadas, péssimo atendimento e, falo como ex-gordinha, tamanho diminuto das roupas, cada vez menores, não sei onde querem chegar com isso. Adoro seus posicionamentos. Beijos e muita sorte :kiss: :purple_heart:

  26. Mariana
    07 abr 2017 // 09h56

    The!! Eu preciso dizer que quase tudo que compro vem de lojas físicas. Adoro passear e ir nas lojas de departamento, mesmo quando não tenho dinheiro para gastar. Digo para as minhas amigas que vou na zara para me atualizar das tendências hahaha. Adoria comprar roupas e sapatos online e acho muito legal quem compra, mas comigo acontece uma coisa: nem tudo o que eu gosto e pego para experimentar fica bom em mim, e muitas vezes também a roupa/sapato não tem aquela textura/acabamento que eu achei que tivesse (quando faço uma pesquisa online antes de ir na loja comprar). É por isso que gosto de sair fazer compras. Não acho que as lojas físicas vão deixar de existir, elas oferecem uma experiência que o online não possui. Acredito que o online e o offline vãoi se complementar! Beijos!!

  27. 07 abr 2017 // 13h15

    Olá, The! Eu amei a sua matéria, acredito que a transformação ocorrerá no âmbito global, mas terá seu tempo em cada lugar. Isso ainda não é o caso do Brasil, que ainda tem grandes lojas de departamento com muita força. Um dos exemplos é a Havan, que é um modelo de comércio tido como obsoleto e é um dos líderes de venda no país. Claro que a demanda online hoje é maior, as coisas estão se transformando, mas creio que não é o momento ainda. Devemos, enquanto isso, olhar para o futuro e se preparar pra quando essa situação chegar aqui. Mas o brasileiro é atrasado, ainda não se adaptou à esta forma nova.
    Beijos! :kiss:

  28. Simone Batista de Oliveira
    10 abr 2017 // 12h04

    O Brasil tem tamanho continental, e a internet chega onde as lojas/shoppings não estão. Acredito que o online só vai crescer. Moro beeemm no interior e compro online produtos para cabelo, para pele, livros, algum tipo de comida e até roupa. Amo! Já deu errado algumas vezes, mas a gente vai pegando o jeito… Posso comprar fora do horário comercial, com muita calma, tranquila no meu quarto ;)
    Nas grandes cidades o online também deve ser melhor por causa das filas e horários… Mesmo as roupas que gostamos de experimentar vale a pena, pois nos bons sites podemos devolver se não estivermos satisfeitos.
    Desculpem o textão! Me empolguei :*
    The te sigo no insta e amo!!

  29. paula
    13 abr 2017 // 10h52

    eu compro mais no online, mas acho impossível parar de existir a loja física… principalmente não pelo meu consumo próprio, mas eu nunca comprei PRESENTES online, e acho que a demora da entrega é um problema pra isso, como você vai num aniversário que voce foi convidada na mesma semana e leva presente comprado em loja online? n tem como