Oi eu sou Thereza, tenho 36 anos e sempre achei que poderia “aplacar” o avanço da idade com base. Tolinha, é justamente o contrário que está acontecendo. Explico.
Eu sempre gostei de maquiagem, mas nunca daqueles extra reboco, mas também não muito de apenas uma corzinha (um bb cream) só. Sempre fui mediana, gosto de base com média (ok, pra alta) cobertura, acabamento matte e me dou por satisfeita. Até uns anos atrás, achava que com o advento da idade, iria recorrer à bases cada vez mais caras e com maior cobertura pra disfarçar as intempéries da minha cútis rs. Repito, fui tola.
Na vida real (aka sem make), minha pele é até boa, nunca fiz nenhum procedimento estético, não tenho rugas, minha testa ainda não franze, o que me incomoda mesmo na minha pele é a falta de firmeza e manchinhas (que vão de espinhas esporádicas e olheiras sistemáticas). Com isso, por um lado a base me ajuda nesse segundo ponto, mas não tem base no mundo que vai difarçar a tal falta de firmeza… muito pelo contrário.
Com essa perda de viço e ganho de flacidez – totalmente normal, sinto que a base muito pesada e com muitas camadas tem até RESSALTADO isso. Deixando a pele opaca, aka sem viço, e marcando o que originalmente são apenas linhas de expressões (que você pode ter em qualquer idade) e transformando em rugas, entende? O que é uma coisinha ali que nem incomoda, acaba sendo potencializado com uns 2cm de espessura de base.
A questão é a seguinte, a base é e sempre será um eterno aliado, raramente saio de casa sem uma basesinha pra ao menos uniformizar o tom da minha pele, mas hoje em dia entendo que ela não faz milagre e, se mal usada, pode potencializar aquilo que eu eventualmente quero disfarçar.
E ainda tem outro ponto, confesso que base sempre foi o item de maquiagem que mais gastei e hoje em dia entendo que é possível encontrar bases mais em conta, mas ainda muito eficientes (cito duas que amo e uso frequentemente, a da L’Óreal e a da Maybelline, ambas já tiveram resenha aqui). Então, com o tempo e a experiência, a gente entende que a maquiagem pode ser usada a nosso favor, ser um acessório poderoso, mas sempre com parcimônia e sem achar que será nossa tábua de salvação de beauté.
No quesito base, sinto que com o passar da idade tenho usado menos, mas com mais inteligência.
O papo desse post estendeu para um podcast no Fashionismo para ouvir, clique e escute!
Mas meu Deus dona The a senhora é poderosa mesmo nessa parada de inconsciente coletivo.
Desde que fiz 30 tenho usado menos base, no sentido de dias que uso, e também da base, hoje em dia uso uma bem mais leve e mais saudável.
Mas olha, foi um trabalho looongo de desconstrução e aceitação da minha pele.
E sim, também me peguei pensando o tanto que já gastei com base, com maquiagem de modo geral.
The, tenho 30 e sinto a mesma coisa que você. Fiz botox no terço superior e tenho feito umas aplicações de sculptra que trata exatamente a flacidez. Fiz apenas uma e já vi uma grande mudança. Pretendo fazer mais uma. Minha dermato disse que 2-3 sessões pra mim já seria suficiente. Também achei que não recorreria tão cedo mas não me sinto à vontade.
Ahhh também sinto a mesma coisa quanto à base. Quanto menos base e menos matte, ajuda! Tenho usado a radiant da nars, a diorskin nude e a teint miracle da lancome. Todas dão mais visco a pele. A da nars é a com maior cobertura mas não é alta. As outras são coberturas baixas.
Só um pouquinho aqui… 36 anos? Não acredito! Geente faz tanto tempo que te acompanho que perdi a noção do tempo!
Amei o podcast dessa semana, é tão bom ouvir você recitando o post hahaha <3
Engraçado que essa semana mesmo tb refleti sobre isso! Sempre amei a base Teint Idole Ultra da Lancôme, mas das últimas vezes tenho a achado tão pesada, com a impressão de que ela “derruba” minha pele, me deixando com cara de cansada, sem viço, sei lá! Acho que é pq ela é matte demais… tenho amado a base fluida da vult, é levinha e cobre na medida! A base continua sendo item de primeira necessidade pra mim, mas cada vez mais tenho deixado de lado o reboco e optado por algo mais natural.
Exatamente assim! E ainda vejo aqueles tutoriais de meninas novinhas com uma tonelada de base e penso: aproveitem pra usar agora, que quando tiverem um pouco mais de idade, nem sonhar em fazer reboco na cara! Fica simplesmente péssimo.
The, já pensou em fazer Sculptra? Ele serve justamente pra recuperar a firmeza da pele, é incrível.
Eu acabei de completar 29 e no último já usei bem menos base. Também sinto que, às vezes, a base acabava deixando minha pele “pior” do que é ao natural, então tenho usado ela em menor quantidade ou diluída.
Quase não uso base e cada vez que vou usar procuro as mais leves…
ainda tenho 24 mas me percebo cada dia mais compreensiva com as pequenas imperfeições do rosto… enquanto a Vitória de 19 anos usava reboco com força, a de hoje foca em se encher de iluminador, blush e rímel, que tem sido meus itens preferidos e eu deixava de lado até pouco tempo atrás
post muito legal. você compartilhou um grande conhecimento para mim. :ok_hand: :ok_hand:
Teve uma época que eu não saia de casa sem base. E eram camadaas de base, quanto menos manchas e sardas aparecendo, melhor. Com o tempo (e com a preguiça matinal) comecei a diminuir o uso de base e aumentar o uso de hidratantes e produtos noturnos. Notei uma boa melhora na minha pele e sinceramente, não sinto falta de base no meu dia a dia. É claro que algumas ocasiões pedem uma pele mais “perfeita”, mas tem sido bom não ser mais refém de um cosmético.