Se tem um assunto que amo e, para meu trabalho enquanto criadora de conteúdo ajuda muito, é futurologia! Pensar no futuro, mais precisamente nas tendências de mercado, hábitos de consumidores, movimentos da sociedade, tudo no universo que me cabe: moda, beleza, decor e universo feminino em geral.
Quem acompanha os podcasts do Fashionismo sabe que esse é um assunto recorrente e agora na minha viagem para Paris, percebi um “novo” movimento, logo, resolvi transformar em post escrito! Nós nunca mais encararemos os perfumes como antes! Como? Explico!
Nossa relação com perfumes tem 2 vertentes, um quê de herança, aquele perfume que a gente sentia da mãe ou da amiga e herdava essa “influência” pra gente. Mas também tem aquele lado “assinatura”, um perfume que a gente usou uma vez muito tempo atrás, adotamos e incluímos à nossa personalidade!
Quem não tem um perfume que usa há pelo menos mais de uma década e vai recomprando? Ou aquele perfume que alguém te deu ou você sentiu um cheiro numa ocasião especial e adotou de vez? Resumindo, perfume é memória e história, mas isso tudo vem mudando.
Lembro que em 2012 conheci a Le Labo, uma marca nova iorquina super descolada, pioneira e que fazia perfumes “sob medida”, com foco em 1 ingrediente (o meu é o Jasmin 17, AMO!) e com tudo preparado na hora, do seu jeito e até com o seu nome. Achei aquilo o máximo, mas não fazia ideia que no futuro (hoje) esse formato de perfumaria seria mais e mais comum.
Nesse viagem de férias, um tipo de loja me chamou a atenção: as lojas de perfumes customizados, fragrâncias artesanais, perfume sem um rótulo pop, mas com um cheiro que bastasse! E se o país do perfume já difundiu esse movimento (só no Marais vi uma dúzia de lojas assim), vale ficar de olho e, acima de tudo, refletir!
Perfume é personalidade, é o que conta a sua história e estilo com uma sprayzada. Perfume é conforto, aquece a alma, levanta a autoestima. Perfume é um ~cosmético que muda um dia, incremente uma noite… LOGO, ele não pode ser qualquer um.
Lembra que uma vez entrevistei a Thaila Ayala aqui pro blog e, ao perguntar sobre seu perfume, ela disse, “segredo!”… e não mentiu. Muita gente inclusive não revela sua “fonte” e trata perfume como caso sério, ou seja, as fragrâncias cada vez mais serão únicas, personalizáveis e instransferíveis.
Seja os populares mundo afora, Chanel No5, La Vie est Belle da Lancôme ou todo e qualquer da Carolina Herrera, ícones que atravessam geração e estão sempre no topo dos mais vendidos do mundo, mas cada vez mais veremos que essas estatísticas mudaram e não necessariamente teremos novos nomes fortes, mas pequenos grandes nomes! Marcas locais, propostas diferentes, fragrâncias únicas e sob medida.
Lá fora a perfumaria já vem se renovando, a própria Le Labo afirma em seu site que “O futuro do luxo da perfumaria reside no artesanato”, ou seja, nos perfumes mais personalizados, íntimos e pessoais. Acredito que aqui no Brasil vejamos mais e mais desse formato em breve e, quem sabe numa viagem mais próxima, ao invés da gente fazer o check na lista e recomprar o perfume x, podemos descobrir novas marcas, fragrâncias e se encantar por um perfume y!
Isso é algo q sempre viveu no meu imaginário: o dia em que eu ganharia ou mandaria fazer um perfume sob medida, baseado na minha personalidade
Com o preço do dolar/euro nas alturas, e a perspectiva de viajar pra fora do BR tão longe, deu vontade de descobrir uma assim aqui pelo Brasil também! :sparkling_heart:
Nossa The, eu sou apaixonada demais com perfume! Antes eu trocava colônias a cada ano para usar no dia a dia, mas o eau perfum é sempre o mesmo . Tem cheiro que traduz a alma da gente, né?