Dizem que a cultura pop das celebridades morreu em 2009. Mas, se desde então não ouvimos mais falar tanto de Lindsay, Paris & Nicole, nessa mesma época começou a desabrochar uma nova geração de mulheres que rendiam capa, menos pelo fator loka-na-balada, mais pela simples existência na nova era selfie/digital.
Fez-se as Kardashians! Esse ano o reality Keeping Up With the Kardashians comemora 10 anos de existência e as mulheres da família foram capa da prestigiada revista The Hollywood Reporter e nada de dicas de produtos, maquiagem ou relacionamento, o papo foi business e de como a família transformou esse universo digital de marketing, selfie, girl power e empreendedorismo.
De personagens de um reality show num canal a cabo (eles também gostam de chamar de docusérie) a produtoras de uma megafranchise que é transmitida em 167 países, reúne 9 spinoffs (Take Nova York, Miami, Khloé e Lamar e até o mais recente, Life of Kylie), sem contar as empresas de moda, beleza, apps e as inúmeras parcerias com outras marcas. Trouxe uns highlights da matéria pra cá!
DE QUEM FOI A IDEIA
A polêmica começa por aí. Recentemente, em seu livro, Caitlyn Jenner disse que a ideia foi dela, “A casa está inundada na puberdade, repleta de jovens e com dois pais com estilos muito diferentes. Parece-me que há algo para a televisão”, versão que Kris obviamente rejeita. Ela fala “talvez alguém devesse lembrá-la de que o programa se chama Keeping Up With the Kardashians”.
Oficialmente a ideia foi de Ryan Seacrest, ao ver o sucesso de Os Osbourne, ele buscou uma família até então não muito conhecida e, entre amigos em comuns, chegou na K-Family. A ideia original ia girar entre as 3 irmãs cuidando da loja Dash, mas logo se tornou um programa pra falar do dia-a-dia de todos.
O QUE FEZ OS PRODUTORES SE ENCANTAREM?
No auge do frenesi das celebridades, muito difícil se destacar entre o meltdown da Britney, as polêmicas de Lindsay e o frenesi de Brangelina. Sabe o que encantou os produtores e fez o programa sair do papel?
Kimberly Noel Kardashian.
Ela estava aparecendo um pouco como amiga da Paris, tinha o lance da sextape… e o que os produtores viram, “Ela tinha um visual que não era comum na tv. Ela não era super magra, era real, e isso poderia inspirar.” Viu como, mesmo sendo obviamente magra, houve de fato uma quebra de padrão e isso mudou com o tempo? Da loirinha herdeira Paris Hilton à morena ~exótica armênia desconhecida Kim Kardashian, foi bem por aí.
O MOTE DO PROGRAMA
Segundo Seacrest, “Vai ter brilho e glamour, mas vai ter honestidade e vulnerabilidade. Não serão apenas lindas imagens, teremos momentos reais e vulneráveis” E Kris acrescenta “Se formos participar disso, estaremos todas entregues, será um reality sobre a nossa realidade de fato”.
E às vésperas de lançar, surgiram as primeiras ideias de nome: “Kardashians: Krazy with a K”, “Living Kardashian”, “Krazy Kardashians”. O nome oficial veio por acaso, de tanto que a equipe estava… “Keeping Up With The Kardashians”, fez-se a franquia.
AGRADEÇA AO TWITTER
Pense 2007, quais redes sociais existiam? Certeza que a família não estava no Orkut, mas foi o famigerado Twitter (que muita gente acha que morreu, mas segue vivíssimo e poderosíssimo, me segue) que espalhou a palavra Kardashian e trouxe o lado mais vida real à família.
Ryan então sugeriu que as meninas entrassem na rede social do passarinho pra estender o impacto que o programava causava na “2a tela” e que elas também compartilhassem um pouco mais de suas vidas de forma rápida, sem filtro e autêntica. E lá mesmo foi o termômetro que mostrou o surgimento do fenômeno. É bem engraçado pegar tweets antigos – à la Neymar – da Kim e cia.
F-A-M-Í-L-I-A
A entrevista seguiu entre as irmãs, Kris, Ryan e os produtores e algo em comum é notório: o senso de família unida. O que eu, particularmente, acho incrível nelas é essa união e força que elas passam umas as outras. É claro que o programa é editado, tem roteiros e narrativas, mas a gente sente que há amor e apoio entre eles, até mesmo com os agregados (vide o relacionamento com o Scott e o apoio dado ao Lamar).
E eles atribuem muito da longevidade do programa a esse fator, pois no final das contas, entre altos e baixos, é uma família contando história, seja com muito glamour ou invenção de moda, no final das contas eles são família e com tantas cifras e egos envolvidos, eles seguem forte.
E além do recheio, fotos lindíssimas das irmãs nessa cartela crua e exposta, comc erteza tem um significado por trás disso. Adorei saber esse lado b do programa e como elas se reinventaram e, de fato, trouxeram um novo comportamento à industria das celebridades. Seja selfie, nudez e publipost, impossível falar dessa última década digital sem traçar um paralelo com a família Kardashian, isso é mérito puro.
Muito bom
Maravilhosas! Lembro que passei a assistir depois de ver varios posts sobre elas e o casório de Kim com o embuste Kris, e nao larguei mais! Muito amor
Essa família é muito poder! Amém! Lembro até hoje de quando vi KUWTK no twitter em 2011 e fui procurar o que era, ah que essas K’s mudaram minha vida ❤️
Amo essa família!
Queria muito saber o que a Kourt faz! kkkk
A Kylie tem a linha de maquiagem, assim como a Kim (que tem mil e uma coisas), a Khloe tem a marca de jeans, a Kendall é modelo… mas o que faz a Kourt?
AI MEU DEUS QUE HINO DE POST
1- Elas estão deslumbrantes na capa e demais fotos do ensaio pra revista. SÉRIO. MARAVILHOSAS DEMAIS.
2- Amo como elas mudaram o padrão de beleza loira-magérrima-petit-blasé
3- Não sabia da participação do Twitter (aka melhor site) na história delas, adorei
4- Foi através do Fashionismo que eu comecei a enxergar elas de uma forma menos superficial, e procurar conhecer elas como pessoas e especialmente como empreendedoras. É indiscutível o poder que elas tem, e a inteligência que existe por trás de cada sucesso. Admiro e sou talifã mesmo
Eu e minha casa serviremos à Kardajenners <3
O fashionismo com certeza foi o blog que me fez conhecer melhor as kardashians, elas são bem mais que subcelebridades